sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Catando os caquinhos.

Cada vez que você surge
Junta os caquinhos do coração
E depois... reparte eles de novo.

E cada ato seu
Faz meu coração pulsar.
Seja de amor, dor.

Meu corpo reage.
Sua, treme, pulsa....

Estou viva!
Amo! Quero! Desejo!

Dane-se se não te tenho....
É bom saber que sinto.
Numa sociedade que não sente,
Protege ate demais.
Diz-se forte por não ficar vulnerável
E ao mesmo tempo insensível....

Insensível pro amor,
Pra reagir,
Gostar, demonstrar...

Eu amo, sinto, digo, quero...
É bom demais!

Por outro lado,
Procuro me respeitar.
Não me jogar, humilhar...

E isso tudo é aprendizado.
Costuras de uma linha chamada vida,
Que às vezes se enrola, fica fina, grossa, endurece se passamos cola,
Enfim..
Vida que passa pelos buracos.
Panos finos, velhos, macios e duros também.

É bom viver
Crescer
Se conhecer.